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Você tem medo de dentista?

Saiba porque você não deve temer “o barulhinho da broca”
Por: Henrique Nascimento 25/10/2017 - 16:30 - Atualizado em: 27/10/2017 - 09:46
Você tem medo de dentista?
Você tem medo de dentista?
É indicado ir ao dentista a cada seis meses, para manter a saúde bucal em dia e evitar maiores problemas. No entanto existem pessoas que chegam a passar anos sem visitar esse profissional de saúde. Um dos principais motivos é o medo. Conversamos com algumas pessoas a respeito de seus medos e o professor Eduardo Calil, coordenador do curso de Odontologia da UNG, nos ajudou a entender 3 deles. Confira!
 

1. Sangramento

Marcelo Aprigio, 21 anos, desde criança tinha muito medo de ir ao dentista, chegando a chorar quando era levado pela mãe. Isso fez com que ele cuidasse bem dos dentes para evitar ter que ir ao consultório odontológico e para que, mesmo quando tivesse que ir, ouvisse no máximo um “parabéns”. 
 
Com  cerca de 10 anos de idade, Marcelo acompanhou seu pai e o irmão em uma consulta com o dentista. Seu irmão iria extrair um dente e o médico disse que ele podia entrar para ver que não era nada demais. “Me arrependo até hoje de ter entrado ali. A boca do meu irmão sangrou muito e meu medo por dentista aumentou. Desde esse dia só fui ao dentista umas 4 ou 5 vezes”, conta Marcelo.
 
Eduardo Calil explica que um certo nível de sangramento é algo comum em processos odontológicos. Em alguns casos pode ocorrer um sangramento um pouco elevado, pelo contato com algum vaso sanguíneo, por exemplo. No entanto, Eduardo afirma que isso é algo que pode ser resolvido no mesmo instante pelo dentista, ele tem materiais e conhecimento suficiente para conter o excesso de sangue.
 

2. Barulho da broca

Lucyanna Melo, 20 anos, também tinha medo de ir ao dentista quando criança. Assim como Marcelo, ia acompanhada de seu irmão, assistia ao atendimento dele e depois sentava na cadeira do dentista sem fazer escândalo. Ela conta que o motivo que a fazia odiar ir a consulta era o barulho da broca, também conhecida como motorzinho. O instrumento produz um ruído que amedronta algumas pessoas. 
 
O motivo comum do medo da broca é associação do ruído da alta rotação do instrumento com a dor. Eduardo Calil pontua que foi criado um estigma em relação a ela, mas a broca é benéfica. A função dela é abrir uma cavidade para remover um tecido doente, que é o tecido com cárie. Uma vez que o paciente esteja devidamente anestesiado, não há motivo para que ele sinta dor.  
 

3. Sentir muita dor

Já adolescente, Lucyanna Mello revela que o medo dela se transformou em pavor. Ela tinha cerca de 14 anos de idade e estava sentindo muita dor no dente. Por conta disso, resolveu procurar um dentista. “Sentei na cadeira, disse meu problema, ele mandou abrir a boca e falou que o dente precisaria de um canal. Aí eu disse: “Jesus, o que é isso?”. Ele explicou ela e disse que ia começar o procedimento ali mesmo.
Sabendo que era alérgica à muitos medicamentos, Lucyanna comunicou que não tinha certeza se poderia receber a anestesia, pois não tinha realizado testes alérgicos com as substâncias que ele iria aplicar. Ele disse que iria iniciar o procedimento sem aplicação de anestésicos. “Ele começou a furar e já doeu. Me desesperei e ele disse que ia continuar. Mandei ele parar e me levantei da cadeira”, descreve Lucyanna. Depois dessa ocasião, ela buscou atendimentos tendo que estar sob efeito de calmantes.
 
A anestesia é o caminho para que o paciente não sinta dor em procedimentos odontológicos, principalmente os mais invasivos, como o de canal. Eduardo Calil afirma que a situação a que Lucyanna foi submetida não é um procedimento padrão. Hoje, existem muitos tipos diferentes de anestesias, o indicado seria a realização de testes com diferentes tipos de anestésicos para saber qual poderia ser utilizado no procedimento dela. Uma vez anestesiado o paciente não deve sentir dor, fazendo com que todo o processo ocorra tranquilamente.
 

O dentista que cabe no seu bolso

Além dos medos, é associado à consulta odontológica os altos custos dos procedimentos. Entretanto, isso não deve ser um impedimento para ir ao dentista, existem espaços que oferecem atendimentos gratuitos ou à preços populares, como é o caso da Clínica de Odontologia da UNG
 
Os alunos do curso de Odontologia, a partir do quarto ou quinto período, realizam atendimentos na Clínica de Odontologia da UNG. Todos os serviços oferecidos são acompanhados e orientados por profissionais formados e tem um custo. Os valores estão abaixo da média do mercado. A renda arrecadada é destinada à compra de materiais que são usados na clínica. Ela está instalada no predios R e S da unidade Guarulhos Centro da Universidade.
 
 

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