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Restaurantes fantasmas: um negócio em ascensão?

Especialista comenta o possível futuro de estabelecimentos alimentícios que têm atuado em regime delivery
Assessoria de Comunicação Por: Juney Freire 09/06/2020 - 09:08 - Atualizado em: 10/06/2020 - 09:11
A pandemia trouxe a necessidade de reinvenção em todos os setores. Com os restaurantes não foi diferente. Se muitos deles já estavam atendendo por entrega em domicílio, agora, então, se tornou uma necessidade latente. Preservam os cozinheiros, diminuem os garçons, mas aumenta o número de entregadores. A isto foi denominado o termo “Dark Kitchen”, algo relativo a “cozinha (ou restaurantes) fantasmas”.
 
Neste sentido, a coordenadora dos cursos de Gastronomia e Nutrição da UNIVERITAS - Centro Universitário Universus Veritas Rio de Janeiro, Giselle Oliveira, explica que os grandes desafios são a concorrência e a manutenção do padrão de qualidade. “A crise ajudou a fortalecer o movimento das ‘dark kitchens’ uma vez que a sua forma de serviço passou a ser a única possível – delivery, sem contato direto com o restaurante. E, ao mesmo tempo, fez nomes conhecidos se reinventarem para manter o negócio funcionando, restaurantes tradicionais passaram a focar no delivery, que antes era raro ou inexistente. A partir daí, surgem outros desafios, como a forma de preparo, embalagem e apresentação dos pratos, que em um serviço de entrega podem alterar o sabor, a textura e a aparência dos alimentos”, explica.
 
A atual realidade fortalece a necessidade de um entendimento mais amplo por parte dos alunos de Gastronomia. Isso porque os estudantes da área precisarão ter uma visão 360°, que vá desde a confecção até a entrega dos produtos.
 
“A missão das escolas de Gastronomia vai muito além do que ensinar a preparar uma boa refeição. Temos a missão de orientá-los frente a todas as possibilidades de um mercado que se renova a cada minuto, fazendo o aluno interessar-se pelo processo dentro e fora da cozinha”, finaliza Giselle.
 
Deste modo, os restaurantes fantasmas serão cada vez mais presentes no cotidiano do cidadão. A concorrência será um pouco maior e caberá às empresas se destacarem em quesitos como maior responsabilidade na entrega e, claro, higienização.
 

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