Há quem seja mais tradicional e, na hora de escolher um bichinho como companheiro, opte por adotar um gato ou cachorro. Em contrapartida, como todo ser humano tem suas particularidades, há quem seja mais radical e escolha criar uma ave, cobra ou iguana. O fato é que, hoje em dia, é mais comum a criação de animais selvagens em domicílio.
Entretanto, como aponta Clarissa Moreira, veterinária e professora da UNIVERITAS - Centro Universitário Universus Veritas Rio de Janeiro, o primeiro passo para a adoção é estar em dia com as ações legais para com a justiça. “A pessoa interessada deve, antes de mais nada, procurar um criatório no qual possa credenciar-se pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), assim, a pessoa e o animal estarão legalmente protegidos”, explica Clarissa.
Porém, também é importante entender o próprio espaço onde o animal viverá. “Neste processo, um veterinário especializado em animais silvestres poderá explicar todas as necessidades fisiológicas, ambientais e alimentares do animal. Além disso, poderá ajudar a compreender se o ambiente da casa pode suprir tamanha necessidade”, completa Clarissa.
Deste modo, seguindo todos os protocolos, o sonho da criação de um animal silvestre pode ser realizado. Tudo porque é essencial que o animal não sofra transtornos fora de seu habitat, visto que, naturalmente, este pertence a um diferente tipo de ecossistema. Assim, amparado, ele pode ter uma boa vida com o dono que o ame, além deste mesmo dono evitar conflitos judiciais posteriormente.
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