A Terra possui uma grande quantidade de água disponível. Dentro dessa imensidão, apenas 2,5%, de água doce, pode ser usada para consumo. Esta pequena parcela desse recurso natural, cotidianamente, sofre com os impactos causados pela poluição e contaminação. Os rios, que poderiam ser utilizados para o abastecimentos de cidades ou comunidades, encontram-se impróprios para consumo.
No Brasil, temos como exemplo o Tietê, localizado em São Paulo, a bacia do rio Doce, em Minas Gerais, e o Capibaribe, no Recife. Mesmo em regiões diferentes, os rios são vítimas da ausência de saneamento básico e de despejo inadequado dos resíduos.
Com 56 metros de largura e 26 km de leito, rio Tietê é o maior do Estado paulista. Devido a grande poluição, o Tietê não possui vida aquática e conta com uma mancha com cerca de 130 km, de acordo com monitoramento da ONG SOS Mata Atlântica. As tentativas de recuperá-los iniciaram em 1992. No ano seguinte, a gestão pública deu um prazo de regeneração do rio para 2005. Entretanto, mais de duas décadas depois, o Tietê está longe de ser utilizado para consumo.
Em Minas Gerais, após o rompimento da barragem do fundão, em Mariana, o Rio Doce foi tomado pela lama. Os impactos causados por rejeitos da mineradora Samarco são responsáveis pela contaminação da água por metais pesados. Logo, além da morte de uma grande parcela de vida aquática, o rejeitos atingiram agricultores da região. De acordo com especialistas, serão necessários mais de três décadas para recuperar-se o Rio Doce.
No Nordeste, o Rio Capibaribe é um dos principais da capital pernambucana, Recife. Com uma extensão total de 240 Km, ele tem uma relação histórica com a cidade, pois foi limitador natural para a ocupação do território durante a formação. Atualmente, o Capibaribe se encontra tomada por uma grande quantidade de lixo. Em 2017, a Assembleia Legislativa criou a Frente Parlamentar para Perenização, Despoluição e Revitalização da Bacia do Rio Capibaribe. Cujo objetivo é destinar uma verba para criação de um fundo para revitalização do Capibaribe. Porém, o rio ainda apresenta grandes pontos de poluição.
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