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Qual o papel da representatividade de séries de TV na educação? 

Apesar de serem ficcionais, personagens de séries de televisão inspiram estudantes e os motivam a seguir no curso escolhido
Assessoria de Comunicação Por: Juney Freire 01/06/2020 - 10:18 - Atualizado em: 02/06/2020 - 10:21
Imagem mostra homem com controle remoto
Fenômenos do século XXI, as séries de TV têm tomado bastante tempo na vida dos jovens brasileiros, principalmente, durante o período de quarentena. É comum observar a preferência por séries, em vez de novelas ou programas de auditório, quando o assunto é conteúdo de entretenimento. Além da possibilidade de assistir quando preferirem, outra possível razão para atrair tal público seja o papel da representatividade. 
 
Conforme aponta pesquisa da Netflix, realizada em janeiro de 2020, 69% dos brasileiros entre 16 e 25 anos encontram personagens que passam pelas mesmas situações. Para eles, tal fato os ajuda a decidir ao que assistir.
 
De acordo com a pedagoga Louise Dias, que atua como coordenadora acadêmica da UNIVERITAS - Centro Universitário Universus Veritas Rio de Janeiro, o jovem pode chegar a sentir-se motivado quando vê um personagem estrelando famosas séries de TV. “Com o surgimento das plataformas de streaming, passamos a contar com muitas séries no mercado, sobre todo tipo de temática. Neste sentido, é importante e saudável que os estudantes se sintam representados e enxerguem nos personagens alguém para se espelhar em suas respectivas carreiras. Estes protagonistas representam a realização de um sonho no qual os alunos estão procurando alcançar e os fazem querer ser tão bons quanto ou até melhores profissionais que estes personagens”, comenta.
 
Séries de TV como ferramentas de aprendizagem 
 
Além de distraírem e cumprirem a missão de entreter, as séries também ensinam. “É comum, professores sugerirem filmes e séries como conteúdo adicional. A partir deles, o aluno pode ter maior exemplo de um determinado tema abordado pelo docente. Trata-se de uma estratégia não de entretenimento, mas sim de “infotenimento”, como dizem os estudiosos da Comunicação”, explica Louise.
 
Um filme pode ser uma estratégia educacional essencial para que o aluno esteja mais motivado a seguir com os estudos, além de ser uma maneira de entreter e diversificar a forma de passar conteúdo em sala de aula.  
 

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