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Parcerias que dão certo

Por: Henrique Nascimento 19/07/2017 - 14:52
Parcerias que dão certo/Freepik
A universidade pode ser o espaço para construir boas relações

Falar em mercado de trabalho pressupõe falar em concorrência. São várias pessoas que disputam pela mesma vaga. No entanto, apesar da competição existir é preciso estar atento aos bons relacionamentos, afinal, são eles que constroem parcerias de sucesso. Essas parcerias podem ser iniciadas ainda na no ambiente acadêmico, como é o caso da professora Rosilda Resende, coordenadora do curso de Engenharia Civil da UNG, e dos alunos Marcel Bueno e Diego Ferreira.

Quebrando a barreira
Um dificuldade que pode ser enfrentada no ambiente acadêmico, está relacionada às relações estabelecidas entre professor e aluno. Alguns professores optam por ter uma postura mais distanciada dos alunos, outros optam por serem mais próximos. A professora Rosilda Resende, formada em Engenharia Civil, Química e de Segurança do Trabalho,  faz parte do grupo de professores que querem estar mais próximos dos estudantes.

“Eu, na sala de aula, costumo ter um relacionamento bem próximo dos meus alunos. A gente conversa além da disciplina, além do mercado de trabalho, conversa muitas coisas da vida particular, dá um conselho e vai aprendendo bastante coisas”, afirma a professora.

Segundo Rosilda, é muito importante que que a barreira professor aluno seja quebrado para o melhor desenvolvimento do estudante na disciplina. “Às vezes o aluno tem um bloqueio com o professor e ele não consegue se desenvolver na disciplina. E quando há essa aproximação, isso desperta o interesse de alguns no que está sendo discutido e apresentado”.

Parceria que deu certo
Foi em uma dessas conversas com estudantes que Rosilda iniciou uma parceria que gerou bons frutos. Em um desses momentos um aluno disse que fazia projetos no AutoCAD como freelancer. “Naquele momento era justamente o que eu estava precisando. Eu estava precisando de uma pessoa para que eu fizesse o escopo do projeto [...] e ela jogasse no AutoCAD”.

Essa pessoa era Marcel Bueno, graduando em Engenharia Civil, que viria a desenvolver projetos com a professora. A relação entre professor e aluno, passou então a ser também uma relação de trabalho. Segundo Marcel, ele trabalha como projetista para Rosilda e sempre que acredita ser necessário levanta questionamentos e tira dúvidas com ela a respeito dos projetos desenvolvidos.

Isso só ressalta a importância de ter uma boa rede de contatos e construir bons relacionamentos ainda no ambiente acadêmico. De acordo com a docente é essencial manter um bom relacionamento na universidade, fora dela e no ambiente de trabalho.

Cooperando além da universidade
Diego Ferreira foi aluno de Rosilda Resende no curso de Engenharia Civil da UNG, agora, no mercado de trabalho, conta com a professora sempre que precisa de uma indicação para estagiário. “Como eu conheço todos os alunos, eu converso com eles, e sei realmente quem indicar e geralmente dá certo. Então é uma parceria que funciona bem”, pontua.

O ex-aluno afirma que quando recebe um indicação de estagiário vinda da professora acredita que muito provavelmente vai ser uma experiência positiva. A confiança vem de uma relação de amizade construída entre eles, ele não descarta uma parceria para projetos no futuro. “A gente não conhece o futuro, não é?”, menciona Diego.

A competição no ambiente de trabalho é saudável
O ambiente de trabalho é um ambiente competitivo, mas, segundo Rosilda, é um espaço de competição saudável. “É uma competição, mas não uma ameaça. Porque a competição é saudável, faz você se desenvolver e procurar novos conhecimentos”, ela argumenta.

Ter um bom networking pode construir bases para desenvolvimento de projetos futuros.  É ainda no período acadêmico, como observamos, em que esse laços podem ser feitos e se estender além da graduação.

E você, quais parcerias de sucesso já fez? Conta pra gente!

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