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O metaverso vai vingar?

Janguiê Diniz - Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo
Assessoria de Comunicação Por: 24/10/2022 - 10:37
Desde que o Facebook anunciou a criação da Meta como sua grande holding e popularizou o conceito do metaverso (que não foi criado por Mark Zuckerberg, é bom lembrar), muito se tem falado sobre essa realidade digital interativa. Para além dos recursos de entretenimento, com jogos em 3D que prometem ganhar o público mais jovem, a tecnologia se mostra promissora para negócios, marcas e profissionais. Mas será que essa moda pega?
 
O metaverso é, na verdade, um conceito, que compreende uma realidade “paralela” e virtual, em que cada pessoa pode ter um avatar e interagir com outras pessoas. Não é um único universo, mas cada marca/empresa pode ter o seu espaço limitado, desde que ele seja acessível e permita interações. Com isso, têm surgido os metaversos de diversas empresas, bem como marcar vêm investindo em ações de branding por lá. Shows, apresentações, seminários, congressos, reuniões de negócios e mesmo audiências judiciais já estão sendo realizadas no metaverso, prova de que há um movimento de desbravar essa nova tendência.
 
Particularmente, inovações são sempre bem-vindas, quando melhoram a vida das pessoas ou oferecem novas possibilidades. Por enquanto, é isso que o metaverso tem feito, criando um novo conceito de interação a distância. Estudos apontam que, num futuro não tão distante, o metaverso já fará parte da nossa vida como algo comum, em que todos poderemos acessar e realizar diversas atividades. Preocupa-me, apenas, o nível de “absorção” que esse universo pode exercer sobre as pessoas. Há diversos filmes e séries que abordam a questão de como a realidade virtual pode ser viciante, como um escapismo do mundo real. Parece algo distante, mas não é impossível de acontecer.
 
Já pensando sob a ótica dos negócios, as marcas precisarão saber como aproveitar ao máximo o metaverso de forma a impulsionar seus lucros, fortalecer sua presença digital e cativar o público. Do contrário, será um investimento jogado no lixo, pois não surtirá os efeitos pretendidos. Os investimentos em desenvolvimento de tecnologias e em marketing deverão ser olhados com mais cuidado, para que, direcionados corretamente, resultem em soluções criativas e de impacto.
 
Vivemos a era da tecnologia, que está em plena expansão e transformação. O metaverso é um desses “eventos” que mudam de certa forma a maneira como nos relacionamos, mas ainda parece ter um longo caminho de sedimentação à frente. A conferir como irá se desenrolar. Por enquanto, vale pesquisar, investir e buscar soluções que incluam essa realidade virtual tão falada e almejada.

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