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Enxaguante bucal pode prevenir coronavírus

Estudos inéditos apontam para eficácia de uma hora na proliferação do vírus pela saliva
Assessoria de Comunicação Por: 22/12/2020 - 15:15 - Atualizado em: 30/12/2020 - 15:18
O uso de enxaguante bucal pode prevenir, momentaneamente, a proliferação do novo coronavírus pela saliva, e assim, diminuir a incidência de contaminações. Já é de conhecimento clínico que o uso de Clorexidina e outras substâncias reduzem em até 90% as bactérias espalhadas dentro de consultórios e clínicas de odontologia. A partir daí começaram os estudos para ver a eficácia contra vírus. 
 
“Para SARS CoV2, de forma geral, analisando todos os estudos disponíveis até o momento, pode-se dizer que é possível reduzir a carga de SARS CoV2 na saliva por meio de bochechos, e aparentemente a Clorexidina, o CPC e o Peróxido de hidrogênio são efetivos”, comenta a professora e pesquisadora Magda Feres, coordenadora do programa de Pós Graduação da Universidade UNG. 
 
Os estudos realizados até este momento são muito incipientes e requerem um grau maior de análises, em especial com pacientes contaminados. “Os estudos  não são ideais pra mostrar essa efetividade. São necessários estudos clínicos em pacientes. Para SARS CoV2 há quatro estudos clínicos testando o efeito de diferentes bochechos na redução da carga viral na saliva de pacientes infectados. Até agora, o maior deles incluiu apenas 16 pacientes”, pontua a professora da UNG. 
 
Para uma pessoa com COVID em isolamento dentro de casa, por exemplo, o uso diário do enxaguante poderia, em teoria, auxiliar na redução do risco de contaminação de outros familiares. Porém, isso ainda não está confirmado por estudos clínicos. É importante observar que essa redução da carga viral na saliva é transiente, pois o vírus se multiplica dentro das células, e, sendo assim, está constantemente sendo lançado novamente na saliva.  
 
“Vale ressaltar também que não há nenhuma comprovação que o uso do enxaguante possa ajudar no tratamento da COVID  ou a  prevenir à doença”, aponta a pesquisadora. 
 

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