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Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência - Conheça a história de 3 grandes cientistas brasileiras

O papel das mulheres na ciência brasileira é fundamental no avanço de diversos estudos. Confira aqui algumas dessas personagens
Por: 06/02/2023 - 14:41 - Atualizado em: 11/02/2023 - 10:00
Ainda há diversos espaços para as mulheres ocuparem na ciência. Crédito: Pixabay

Escrito por Rachel Andrade

Durante muito tempo foi comum associar a função de cientista à imagem de um homem. “Doutor”, “estudioso”, “professor”, entre outros termos, eram largamente utilizados no masculino, e tidos como regra gramatical, pela escassez da representação feminina no campo. Felizmente, a expansão das mais diferentes áreas da ciência, juntamente com a abertura de mais oportunidades para mulheres, fez com que, atualmente, seja recorrente ver doutoras, estudiosas e professoras ocupando esses espaços.

Para celebrar o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, dia 11 de fevereiro, apresentamos a você alguns nomes importantes de mulheres cientistas que foram fundamentais em suas funções. Continue a leitura e confira.

Jaqueline Goes de Jesus

O ano era 2020, a pandemia do novo coronavírus estava se espalhando rapidamente pelo mundo, e chegou ao Brasil em poucos dias. A pesquisadora baiana Jaqueline Goes de Jesus participava de um grupo de cientistas que buscavam decodificar o genoma do novo coronavírus (SARS-Cov-2), e seu papel foi imprescindível para que o vírus fosse identificado em menos de 48h após ter sido detectado em solo brasileiro. A média nos outros países, à época, era de 15 dias.

Segundo o Conselho Nacional de Saúde, Jaqueline é doutora em Patologia Humana e Experimental, pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e, desenvolveu pesquisas em nível de pós-doutorado no Instituto de Medicina Tropical de São Paulo da Universidade de São Paulo (IMT/USP). Ela também integrou o Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (Brazil-UK Centre for Arbovirus Discovery, Diagnosis, Genomics and Epidemiology).

Deborah Zanforlin

Preocupada com o acesso escasso a serviços como exames preventivos e diagnósticos de câncer, Zanforlin desenvolveu, em 2014, um chip capaz de detectar cerca de 18 tipos diferentes de anomalias no organismo humano. O projeto encabeçado pela cientista, chamado de ConquerX, possui em sua proposta a agilidade, apresentando o resultado da análise individual em até 15 minutos.

No ano seguinte ela foi premiada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), por sua iniciativa de transformar o dispositivo em um produto de fácil comercialização e baixo custo. Foi daí que surgiu a ideia de abrir a empresa, que existiu até meados de 2020. A influência das pesquisas da biomédica puderam ajudar outros estudiosos em diagnósticos, principalmente na área de oncologia.

Leonie Asfora Sarubbo

A Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, nomeou, em 2022, Leonie Asfora como parte dos 5% de cientistas  mais influentes do mundo, além de estar entre 1,5% da América Latina. Nos critérios de avaliação da instituição constam a quantidade de publicações e projetos desenvolvidos, a formação de recursos humanos e a experiência na coordenação de pesquisas, entre outros.

Sarubbo é professora titular dos cursos de engenharia química e engenharia ambiental de uma universidade brasileira e dentro de sua carreira, coordenou diversas pesquisas e projetos científicos com colegas e estudantes. Dentro da lista de cientistas, ela ainda foi incluída entre os 2% mais influentes do Brasil.

Agora que você conhece um pouco a história de algumas mulheres que se destacaram recentemente na ciência, o que falta para você embarcar nessa jornada também? Clique aqui e saiba mais.

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