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Dançar melhora a qualidade de vida dos idosos

Para a terceira idade a dança pode aperfeiçoar de forma descontraída o condicionamento físico e a saúde mental
Assessora de Imprensa Por: Pâmela Vespoli 23/02/2017 - 16:50 - Atualizado em: 02/03/2017 - 14:58
casal de idosos dançando
A Universidade Aberta e da Terceira Idade (UATI) da UNG Universidade oferece o serviço de aulas de dança para idosos
Para ter um envelhecimento saudável é necessário praticar exercícios físicos regularmente. No entanto, movimentar-se nem sempre é atrativo para quem está na terceira idade. A maioria dos idosos convivem com problemas crônicos de saúde como desgastes ósseos, dores de coluna e nas articulações, o que dificulta o interesse devido as chances de colisão. Nestes casos a dança é uma ótima opção, seus movimentos são de baixo impacto e mais leves do que outras atividades.
 
“O professor deve ensinar artimanhas para que os alunos possam fazer os movimentos. Eu pego os passos principais daquele ritmo e estudo uma forma confortável que eles possam executar, para não dar atrito no joelho”, diz Cristina Feitosa, professora de dança da Universidade Aberta e da Terceira Idade (UATI) da UNG Universidade. Ao recomendar a prática da atividade, a professora explica que deve haver cuidados na formação da coreografia conforme as limitações e os problemas de saúde apresentados pela turma.
 
A modalidade já é ofertada ao público idoso por muitos clubes e academias. A música envolve os alunos e os socializa, possibilitando que apreciem da companhia de outros dançarinos e formem laços. Aspecto importante para os que estão nesta idade, porque muitos são aposentados e nem sempre têm a família presente, passam a maior parte do tempo sozinhos.
 
Mas este não é o único benefício da dança. Ela ajuda o funcionamento cerebral, os alunos devem memorizar e acompanhar as sequências dos passos, estimulando o aumento das conexões neurais, proporcionando o raciocínio e a concentração. Tudo isso de forma descontraída, sem que a pessoa se sinta pressionada a cumprir a tarefa. Trabalha também o lado cognitivo ao forçar o controle motor a responder diferentes comandos ao mesmo tempo. Enquanto o pé esquerdo vai para uma direção o braço contrário vai para outra, proporcionando que o idoso faça movimentos que não estão presentes no seu cotidiano. Treinos como este permite que o corpo e a mente trabalhem melhor em conjunto.
 
Além disso, nesta idade é comum o aumento do peso devido à queda dos níveis hormonais, e a dança ajuda a manter o ponteiro da balança no lugar. Por tratar-se de uma atividade aeróbica, ela queima muitas calorias e previne problemas como pressão alta, doenças cardíacas e diabetes. Em casos menos graves é possível com a prática regular diminuir a dependência de remédios relacionados a essas doenças, porém essa avaliação cabe apenas ao médico. Não se deve cortar nenhum medicamento sem a autorização do especialista que acompanha o tratamento.
 
Todo treino de dança deve incluir exercícios de alongamento antes da prática, o que ajuda o idoso a aumentar a flexibilidade e reduzir dores musculares causadas por atrofiamento. A modalidade fortalece a articulação do corpo e aumenta a amplitude dos movimentos. Consequentemente, melhora a velocidade das ações, o equilíbrio e a resistência do corpo, evitando quedas que são comumente ocorridas nesta faixa etária. Diante de tantos pontos positivos, não há desculpas para não se mexer e alcançar a longevidade que todos desejam.
 
A Universidade Aberta e da Terceira Idade (UATI) da UNG Universidade oferece o serviço de aulas de dança para idosos, às 14h de quintas-feiras. As matrículas devem ser feitas até o dia 10 de março, na unidade Centro de Guarulhos, localizada na Praça Tereza Cristina, 88. No período de seis meses, os alunos não aprendem apenas a dançar como também o conteúdo teórico sobre a origem dos ritmos. Para mais informações envie um e-mail para karina.sakai@ung.br ou ligue para 2464-1720.

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