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A Copa pós-eleição (ainda bem)

Fundador e Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional - Presidente do Instituto Êxito de Empreendedorismo
Assessoria de Comunicação Por: 11/10/2022 - 10:29
Tradicionalmente, a cada quatro anos, a Copa do Mundo praticamente faz parar o Brasil durante um mês. Por uma infeliz coincidência, o evento ocorre no meio do ano, em período de campanha eleitoral nacional. Acaba, muitas vezes, tirando o foco dos debates de ideias e propostas, entorpecendo a população na torcida. Este ano, a disputa ocorrerá após o término das eleições, uma boa oportunidade para focarmos no que realmente importa: o futuro do país.
 
Como o “país do futebol”, o Brasil tem o mau costume de priorizar o esporte sobre muitas coisas, como a política. Todo ano de Copa é o mesmo cenário: as ruas e casas são pintadas de verde e amarelo, todo mundo se volta para a competição, e esquece que há uma disputa de extrema relevância em andamento fora dos campos. E não apenas nas eleições, mas no cenário político de um modo geral. É nesse período que, muitas vezes, aproveita-se para “passar boiadas” nas câmaras federais, estaduais e municipais, enquanto as atenções estão direcionadas ao entretenimento.
 
Essa perspectiva reforça a importância da educação política e de acompanhar os desdobramentos das ações dos representantes do povo. Políticos são, acima de tudo, servidores da sociedade, eleitos para atuar de acordo com a vontade de quem os colocou em suas posições. Acontece que muito fazem da atividade política apenas um meio de vida e de enriquecimento (por vezes enveredando pela ilicitude), relegando suas tarefas na construção de um país melhor para todos a segundo plano. E a sociedade tem que se revestir dos cuidados adequados para não deixar que isso aconteça. A velha política de pão e circo não se sustenta mais, deve ser sumariamente negada e dar lugar a uma política de vida e progresso.
 
Em um país em que milhões amargam decisões erradas tomadas por governantes em diversas esferas, a eleição é um momento de extrema relevância. É a hora de definir os rumos do país e deve ser utilizada para colocar nos cargos públicos pessoas sinceramente dedicadas ao bem-estar comum. Torcidas e paixões devem ser deixadas para o futebol, que terá seu momento máximo pouco após o pleito, e dessa vez não dividirá atenções. Uma ótima oportunidade para evitar a distração e focar no que realmente importa: escolher bem.

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