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Comunicação Social e ética profissional: o trabalho de transmitir ideias e informações

Comunicar eticamente é um ato de responsabilidade social, por esta razão aqueles que desejem fazer o curso de Comunicação Social, devem estar sempre atentos aos desafios do exercício de cidadania que esta profissão exige.
Por: Caroline Melo 23/11/2016 - 14:58 - Atualizado em: 24/11/2016 - 14:10
Comunicação e ética
Comunicar eticamente é um ato de responsabilidade social
Youtubers, artistas cênicos, da música e da dança, políticos, webcelebridades. Em um mundo cheio de "formadores de opinião", onde todos nós - todos mesmo! - podemos contribuir para influenciar ideias e pensamentos, é fácil atestar que poucas pessoas têm uma responsabilidade ao nível dos comunicólogos. Esses profissionais, formados em jornalismo, fotografia e publicidade e propaganda, têm como trabalho um processo delicado que envolve a troca de informações e ajudar a criar, na mente das pessoas, uma ideia. 
 
O grande diferencial de quem é formado na área, é o desenvolvimento de uma responsabilade social balisada em matérias que trazem discussões sobre ética, como Filosofia e Sociologia, às quais os alunos podem entrar em contato ao longo do curso.  E ainda que os interesses das grandes corporações e conglomerados de comunicação sejam direcionados para interesses específicos de mercado, o profissional da área deve estar atento no seu trabalho para que as fronteiras éticas não sejam ultrapapassadas.
 
Não é que só quem tem um diploma seja capaz de produzir ou compartilhar informações de qualidade. A diferença entre os comunicadores por formação é a leitura que fazem da sociedade, que são baseadas em conceitos e estudos bem mais amplos. A graduação de um comunicólogo inclui, sem falta, sociologia, filosofia, psicologia, história, ética e estudos de legislação, o que torna claro para cada um deles, desde estudante, qual é o real papel de um jornalista, publicitário ou fotógrafo. Para o professor, em qualquer meio profissional é necessário estar a par do que já foi produzido naquela área, como é a produção atual e qual será o reflexo de toda essa bagagem em gerações futuras.  
 
Formadores de opinião
Dividir seus pensamentos é algo que deve ser (e é!) livre. Com o alcance dos novos meios de comunicação, isso se tornou ainda mais democrático. O problema é que tudo tem potencial para viralizar, mas nem tudo é muito conveniente e, por isso, o que é compartilhado, enfatizado e replicado deve ter uma base o mais sólida possível. Emitir uma opinião particular na internet, por exemplo, atinge uma gama incrivelmente variada de pessoas, o que pode prejudicá-las. Por se tratar de uma ideia compartilhada muitas vezes sem pesquisa e baseadas em fontes bem limitadas ou pouco seguras, a propagação pode ter resultados desastrosos, enganando (mesmo sem querer) grandes grupos de pessoas. 
 
Para os novos profissionais que se preparam academicamente, as mudanças na forma de lidar com a comunicação e driblar todas as informações imprecisas - os famosos boatos de internet - que abundam por aí, acabaram por amplificar e ao mesmo tempo tornar mais complexos o papel do comunicólogo. Com tantas novas responsabilidades surgiram também oportunidades únicas. Atualmente é possível que qualquer pessoa com acesso à banda larga produza conteúdos e disponibilize nas redes sociais, crie blogs e se mostre em vídeos falando sobre uma infinidade de assuntos na web. Isso quer dizer que antes mesmo de se lançar em busca de um lugar ao sol, os estudantes ou recém-formados já podem começar a produzir desde a sala de aula até em sua própria casa. Os limites foram ampliados quanto a isso e os estudantes além dessas possibilidades, devem pensar que profissionalmente, devem enriquecer suas experiências envolvendo-se também nas atividades da academia, como grupos de pesquisa e participação de congressos até os estágios e intercâmbios que podem surgir no caminho.
 
A única coisa que não vai mudar é a ideia repetida e internalizada por todo estudante de comunicação de que o seu texto, vídeo, foto ou áudio causará um grande impacto e isso significa que comunicar com responsabilidade é um desafio constante e a ética deve ser a norteadora do processo de crescimento de um profissional de comunicação social.
 
E você, já pensou em fazer algum curso na área de Comunicação Social? Deixe aqui sua opinião sobre os desafios éticos para os profissionais da área!

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