Além da bagagem acadêmica, a prática da pesquisa científica possibilita uma amplitude de conhecimento sobre diversos assuntos os quais o aluno tenha interesse. A composição de artigos bem estruturados não só agrega ao currículo lattes, como também permite ao estudante o desenvolvimento de uma linguagem acadêmica. Outro ponto positivo é que, por produzir, o aluno já não encontra dificuldades ao chegar à fase de elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e, até mesmo, já possui bagagem para o mestrado. Mas o que é a produção científica?
Segundo o coordenador do curso de Educação Física da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas Rio de Janeiro, Pedro Zubcich, a produção científica é um modo de tentar tornar popular os estudos produzidos pela Instituição. “Geralmente, a produção acontece por pares. Ou seja, para a confecção de um artigo científico, é necessária a revisão por um colega que possua titulações acadêmicas e/ou um bom tempo de pesquisa. Agora, para submeter o material, é preciso que não haja identificação do candidato, a fim de que seja avaliado apenas o conteúdo”, explica Pedro.
A produção acadêmica é fundamental durante os anos de graduação. Isso porque, ao invés de conferir informações com base no senso comum, isto é, baseadas em blogs ou redes sociais, o estudante vai precisar compor trabalhos a partir de pesquisadores de suas respectivas áreas de formação. Assim, Pedro ressalta que é necessário que o aluno saiba obter argumentos sólidos para seus trabalhos durante a faculdade, algo que pode adquirir facilmente se já possuir a prática da composição de artigos científicos.
“Na Educação Física, também é possível que o aluno estruture diversos tópicos para estudo. Podem ser assuntos como a prática da atividade física, nível de sedentarismo, aspectos sociais sobre o corpo, o funcionamento do corpo durante um tipo específico de exercício, aspectos biomecânicos do organismo, as diferentes alavancas que o corpo é submetido ao exercitar-se, entre outros”, comenta Pedro.
Para alguns alunos, este trabalho, realmente, é mais complicado. No entanto, com a orientação de um professor, tudo fica mais claro. Por isso, é essencial que o aluno procure seus instrutores, no início ou ao decorrer da graduação, e converse com eles sobre temas interessantes que acreditam ser um bom objeto de análise. A partir daí, é possível que nasça uma parceria para a elaboração de um estudo. Outro método, também, é procurar programas de iniciação científica oferecidos pela Instituição. É um modo de adentrar ao campo acadêmico.
Confira, abaixo, a explicação do professor Pedro Zubcich sobre o processo de produção científica.
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