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Como ingressar o recém-formado no mercado de trabalho?

Especialista dá dicas para conseguir o emprego tão desejado
Assessoria de Imprensa Por: Pâmela Vespoli 20/03/2017 - 11:07
boneco correndo
Manter a calma é um pré-requisito fundamental para quem almeja ser selecionado
Muitos graduandos têm ansiedade de andar no tapete aveludado, pegar o canudo de formatura e deixar para trás as provas, os trabalhos acadêmicos e principalmente o título de estagiário. Mas quando esse dia chega, percebe que não é tão simples como imaginado. As dúvidas sobre os caminhos a seguir e os desafios para entrar no mercado de trabalho podem deixar os recém-formados aflitos. Para norteá-los, a assistente de carreiras e recrutadora do Núcleo de Empregabilidade da Universidade UNG, Maria Helena Neves preparou algumas dicas do que fazer para conseguir oportunidades neste começo de carreira.
 
“Primeiramente é preciso ter paciência”, afirma Neves. Ela menciona que devido ao panorama atual de crise e desemprego é comum levar alguns meses para surgirem as primeiras entrevistas. Antes das convocações, o mais importante é não desanimar e continuar insistindo. Outra característica relevante citada pela assistente é a flexibilidade que o pretendente deve ter ao procurar a vaga. “Uma carreira bem-sucedida começa de pequenos passos. Então, o recém-formado tem que ser paciente, flexível e humilde para adquirir o conhecimento com as experiências que ele vai ter”, diz Neves. Ela explica que o diploma possibilitará a ascensão profissional e financeira, mas isso costuma requerer tempo e habilidades desenvolvidas no percurso. Sendo assim, no início algumas alternativas devem ser adotadas. 
 
Um ótimo exemplo disso é o trabalho voluntário, indicado pela recrutadora como uma alternativa para aqueles que estão passando por dificuldades de ingressar no mercado. Pois além de agregar ao currículo, ele possibilita a vivência de novas bagagens proporcionando o autoconhecimento, já que nem todos têm a oportunidade de sair da universidade com clareza de qual segmento de sua profissão seguir.
 
Neves enfatiza que o grande diferencial para os selecionadores são as especializações, por isso ela indica que continuem os estudos de forma direcionada, com uma pós-graduação ou um curso de aperfeiçoamento. No entanto, a assistente sugere que antes desse investimento, faça pesquisas sobre o mercado de trabalho, porque não adianta se preparar sem saber exatamente as qualificações, exigências e a situações de contratação da área.
 
Para aqueles que não estão satisfeitos com suas escolhas e pretendem mudar de percurso, a recrutadora aconselha fazer um curso alternativo. Pois, por meio dele conseguirá contatos da área que poderão gerar oportunidades. O importante nesses casos é que a falta de prática não impeça a mudança de predileção. “Nós criamos as possibilidades para a nossa vida. Se pensarmos que só temos uma chance e nos fecharmos para as outras, realmente as coisas não acontecerão. Não há problema em não ter experiência, embora algumas empresas exijam este requisito”, comenta Neves.
 
Com bagagem ou não, é crucial saber produzir um currículo de maneira adequada, já que ele é o seu cartão de visitas e no primeiro momento representará tudo o que você tem a oferecer para a empresa. Por isso é preciso ter muito cuidado com esta etapa do processo.
 
Segundo a selecionadora, o maior erro cometido pelos candidatos é a falta de objetividade no documento. As vagas costumam atrair muitos aspirantes e aqueles que forem sucintos terão vantagens em relação aos demais. “Não temos tempo para ficar analisando página por página, a gente tem que bater o olho e já saber se a pessoa se enquadra ou não a vaga. O avaliador não vai ficar deduzindo informações, como fazer o cálculo da idade, ele vai passar a avaliar outro candidato”, relata a recrutadora. 
 
Depois de convocado, Neves recomenda que antes de ir para a reunião estude sobre a instituição. “Conhecer a empresa é importante porque a partir do momento que você a entende, sente maior segurança para se posicionar diante dela na entrevista”, explica a assistente.
 
Ela ressalta também os cuidados com a aparência, porque o selecionador tem poucos minutos para tentar definir o pretendente e para isso ele julgará todas as suas características, desde vestes e postura até habilidades de expressão. Por isso é importante transmitir segurança e firmeza, demonstrando estar preparado para lidar com situações de nervosismo e imprevisto.
 
Com todas essas dicas em prática fica mais fácil de destacar e sair na frente dos outros aspirantes. É só importante lembrar que o princípio de toda triagem é a verdade. “Não minta sobre algo que você não faz. Em algum momento o entrevistador vai perceber isso. Quanto mais natural e verdadeiro você for, melhor. Mesmo que aquela mentira passe pela entrevista, o candidato não terá competência para exercer a função e não haverá uma contratação a longo prazo”, finaliza. 

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