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Como a alimentação pode influenciar no combate a candidíase

Confira algumas dicas essenciais para o tratamento
Por: Isabella Silveira 23/01/2017 - 17:18 - Atualizado em: 23/01/2017 - 17:19
O nutricionista em conjunto com o médico pode orientar na melhoraria dos sintomas da candidíase

A candidíase, infecção vaginal por fungo do gênero Cândida, é comum principalmente nas mulheres, provocando um quadro de inflamação na região intima. A inflamação genital da candidíase caracteriza-se pelos sinais e sintomas de vermelhidão local, intensa coceira e corrimento vaginal.

Este fungo, em níveis e condições normais, vive em nosso organismo sem causar maiores danos. Ao encontrar ambiente propício para sua reprodução e um sistema imunológico deficiente o fungo se multiplica em níveis que causam os sintomas que são conhecidos como as crises de candidíase.

Além disto, essa multiplicação fúngica descontrolada, se presente também no intestino, faz com que haja uma liberação de subprodutos que passam pela parede intestinal causando uma variedade de sintomas como fadiga, gases, diarreia, infecções repetitivas, irregularidades menstruais, alergias, sensibilidade a medicamentos e até mesmo depressão.

Embora o primeiro passo seja uma avaliação médica, você sabia que o nutricionista em conjunto com o médico pode orientar na melhoraria dos sintomas? 
O tratamento convencional para a candidíase é com remédios, mas muitas vezes isso não é o suficiente para curar a doença. Por isso algumas mudanças no cardápio podem colaborar e acelerar o tratamento.

A nutricionista da UNG Universidade, Cristiane Botelho da Silva, dá algumas dicas de alimentação para ajudar a tratar esse probleminha chato.

O que evitar: 

Açúcares e carboidratos refinados e simples, como: biscoitos, arroz branco, macarrão e pão branco. Esses alimentos devem ser evitados, pois além de nutrir a cândida, o doce modifica o pH intestinal. O consumo exagerado e frequente de alimentos fontes de carboidratos simples e açúcares favorecem o aparecimento da cândida, isso ocorre pois o açúcar é o principal substrato energético desse fungo.

Fermentados: Vinho e cerveja são bebidas fermentadas pela ação dos fungos. Em uma situação normal, isso não significa nenhum problema para o seu organismo, porém, enquanto estiver com candidíase, todos os alimentos que contém fungos devem ficar de fora do seu cardápio. Isso inclui todos os tipos de cogumelos, vinagres e produtos que o incluem (ketchup, mostarda, azeitona e picles) e massas com fermento biológico (pão, pizza e torta).

Alimentos ácidos: alimentos que produzem ácido são, o arroz polido (branco), bebidas alcoólicas, café, doces (chocolates, bolos, tortas, sorvete, bala, adoçados com açúcar), refrigerantes normais e todos cereais refinados.
 

Fique atento:

Probióticos: são excelentes para a saúde intestinal e global de nosso organismo. Procure um profissional para te ajudar a escolher o melhor para você.

Cebola e alho: são ótimos no combate tanto da cândida quanto de outros parasitas. Devem ser consumidos na forma crua ou em suplementos de óleo ou extrato de alho.                       
Coma verduras: Uma alimentação equilibrada, com muita salada nas refeições, que são excelentes para a saúde intestinal o que ajuda no controle da candidíase. A folha verde escura tem muitas fibras que auxiliam na fermentação das boas bactérias, mantém o pH do intestino adequado e, por consequência, controla os fungos.
Vitaminas e minerais: o sistema imunológico necessita de alguns nutrientes para o seu bom funcionamento, assim como na prevenção e tratamento da candidíase vaginal.

Lembrando que essas orientações são gerais e que o trabalho de orientação alimentar para o controle da candidíase deve ser conduzido por um profissional, conciliando orientação dietética ao cuidado médico de um ginecologista. O importante é que o portador da candidíase entenda as diversas opções que ele tem a disposição para amenizar o problema muitas vezes desagradável, destaca Cristiane.

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