A partir de 14 de fevereiro, a Clínica de Fisioterapia da UNG Universidade iniciará atendimentos com aulas de Pilates Terapêutico. A técnica apropria-se do repertório de exercícios do Pilates tradicional para superar os problemas enfrentados pelos pacientes, por meio de orientações profissionais e equipamentos específicos, alcançando o fortalecimento motor e muscular, além de a obtenção da consciência corporal, durante o processo de reabilitação.
As aulas duram aproximadamente uma hora, os exercícios podem ser feitos no solo com bolas, extensores, colchonetes ou em equipamentos de ponta recém-adquiridos pela instituição para a prática. Os novos aparatos assemelham-se a camas de madeira com molas e tiras de couro que proporcionam a execução de movimentos que estimulam a circulação, melhoram o condicionamento físico, a flexibilidade, amplitude muscular e o alinhamento postural.
Uma das principais características do Pilates é ausência de séries repetitivas, praticadas nas academias de musculação. “Numa aula de Pilates, os movimentos não devem ser automáticos, pelo contrário, cada aluno adquire perfeita consciência de todos os músculos que está trabalhando. O rigor técnico do método é fundamental. Cada exercício deve ser feito em um ângulo específico, para que os resultados apareçam. Por isso as aulas são orientadas por fisioterapeutas egressos da UNG. A garantia da eficiência do método está exatamente na precisão dos movimentos que só poderá conseguir com a ajuda deles”, explica José Renato Romero, coordenador do curso de Fisioterapia da UNG Universidade.
Outro diferencial são os atendimentos personalizados. As aulas podem compor até quatro alunos, o que torna as orientações individualizadas e, consequentemente, os resultados propostos são alcançados rapidamente. O método tem sido utilizado com sucesso em reabilitação de complicações de joelho, ombro, panturrilha, poliomielite, acidente vascular, pós-cirúrgico, pré e pós-parto. Os resultados ajudam a prevenir lesões e amenizar dores crônicas, o que torna o Pilates, além de funcional, atraente aos olhos do paciente.
Segundo o coordenador, a modalidade fará parte do tratamento como um recurso complementar para a equipe alcançar os objetivos dos pacientes já tratados pela clínica, ou seja, para fazer as aulas é preciso estar cadastrado no programa e participar dos acompanhamentos.
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