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Carnaval: Praias próprias ou improprias para o banho

No Brasil existe uma legislação especial que define a balneabilidade da água
Assessoria de Comunicação Por: Isabella Silveira 13/02/2020 - 10:53
Com as altas temperaturas e o Carnaval se aproximando, muitas pessoas vão aproveitar o feriadão para se refrescar nas praias de todo o Brasil. Ao chegarem às areias, os banhistas se depararam com bandeiras verdes e vermelhas sinalizando locais próprios ou impróprios para o banho. Mas você sabe o que quer dizer essas indicações?
 
As bandeiras indicam se a água do mar está própria (bandeira verde) ou imprópria (bandeira vermelha). A indicação da bandeira verde reúne três categorias distintas: excelente, muito boa e satisfatória. Essa classificação é feita de acordo com as densidades de bactérias fecais resultantes de análises feitas em cinco semanas consecutivas. Na cidade de São Paulo, as análises são efetuadas, semanalmente, pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB).
 
Quando a bandeira sinalizada for vermelha não se deve entrar em contato com a água para evitar riscos à saúde, pois ela indica que há contaminação das águas por esgoto e pode existir a presença de vários tipos de microrganismos causadores de doenças transmitidas via contaminação hídrica. Se a bandeira estiver verde, o contato com a água é seguro e a saúde do banhista não estará em risco de contrair essas doenças.
 
Segundo Regina de Oliveira Moraes Arruda, coordenadora do Mestrado em Análise Geoambiental da Universidade UNG, no Brasil existe uma legislação especial que define quando uma praia de água salgada ou praia de água doce (de rios e represas) está apropriada ou não para o banho, que é a Resolução CONAMA 274/2000. “O principal indicador se uma praia está imprópria é quando há um número muito alto de algumas bactérias na água. A bactéria que é avaliada normalmente está presente em esgoto e é proveniente de fezes do homem e também de animais. Outros problemas que levam a praia a estar imprópria, podem ser derramamento de óleo e extravasamento de esgoto, presença de nata decorrente de floração de algas ou outros organismos e a presença de moluscos”, explica.
 
A especialista relata ainda, que em contato com a água contaminada o banhista pode adquirir doenças como: amebíase, giardíase, gastroenterite, febre tifoide e paratifoide, hepatite infecciosa e cólera. “Essas patologias podem ser causadas pelo contato ou ingestão da água contaminada. As doenças respiratórias e de pele também são passiveis de acontecer”, finaliza.

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