Todos os anos, na terceira quinta-feira do mês de maio, comemora-se o Dia Mundial da Conscientização sobre a Acessibilidade. A ideia foi criada em 2012, e tem se popularizado nos últimos anos. O objetivo é aumentar a conscientização e o debate a respeito da acessibilidade e visibilidade das pessoas com deficiências.
No último Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 45,6 milhões de pessoas declararam ter pelo menos um tipo de deficiência, seja visual, auditiva, motora ou mental. É um número grande, quando paramos para observar que tal quantitativo representava 23,9% da população brasileira em 2010. Apesar disso, de acordo com o próprio órgão, a realidade é que estas pessoas não vivem em uma sociedade adaptada.
O Brasil recebeu, nesta década, uma gama de eventos esportivos – sobretudo a cidade do Rio de Janeiro, que sediou o Pan, Copa do Mundo e Olimpíadas – e, por isso, houve maior atenção ao assunto na época destas atividades, visto que seriam recebidos também atletas paraolímpicos. O debate sobre como melhor adaptar estes portadores de necessidades especiais ainda está em desenvolvimento e cabe ao governo e à sociedade a elaboração de medidas e percepção para um novo modo de olhar o próximo.
O professor de Ed. Física da UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas, Claudemir Santos, acredita que houve uma atenção maior no momento dos eventos esportivos, que reverberou por algum tempo, porém, ainda há uma necessidade grande de conscientização, sobretudo com relação às barreiras arquitetônicas encontradas em bairros mais afastados do centro das grandes cidades. “A população em geral ainda precisa de mais sensibilidade para questões voltadas às pessoas com mobilidade reduzida, principalmente em linhas de ônibus com plataformas de acesso”, comenta Claudemir.
Claudemir possui uma amputação em um membro superior e é presidente de uma ONG que trabalha com esporte para pessoas portadoras de deficiências. Ele, enquanto professor, busca despertar os alunos para um olhar mais inclusivo, empático e solidário. “A universidade deve sempre ser um local de debates sobre as demandas sociais em geral e, no caso específico da acessibilidade, é ainda mais importante por ser uma pauta diretamente ligada ao cotidiano e à qualidade de vida das pessoas”, conclui.
Neste sentido, acreditando que todos os seus alunos e profissionais merecem conforto e qualidade, a UNIVERITAS – Centro Universitário Universus Veritas conta com um prédio inteiramente acessível. São encontrados, em todos os andares, pisos táteis (faixas em alto-relevo fixadas no chão para fornecer auxílio na locomoção de deficientes visuais), banheiros adaptáveis e salas de aula com espaços para cadeirantes. Além, claro, de elevadores e rampas.
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