A vacina contra o COVID-19 pode ainda não existir, contudo diversas medidas de prevenção estão sendo adotadas para barrar o avanço do vírus. Lavar as mãos, ficar em casa e evitar aglomerações são algumas das ações que evitam a disseminação da doença. No entanto, o que pouca gente sabe é que a vacina contra a gripe influenza também pode ajudar no combate ao coronavírus.
Segundo Carla Shubert, coordenadora do curso de Enfermagem da UNIVERITAS - Centro Universitário Universus Veritas Rio de Janeiro, a vacinação contra a Influenza é uma opção propicia para o momento e, por isso, foi adiantada. “É importante que, neste momento, não hajam duas infecções respiratórias. Neste contexto, a gripe por H1N1 pode agravar o quadro de Sars por coronavírus, que tem como principais sintomas a tosse e febre alta, podendo existir dispneia e coriza. Por isso, o motivo da emergência em antecipar o calendário de vacinação contra a Influenza”, explica Carla.
Assim como o COVID-19, a influenza é uma infecção que acomete o sistema respiratório, tendo seu surgimento observado a partir de febre alta, dores musculares, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse. A vacina, trivalente, imuniza contra H1N1, H3N2 e Influenza tipo B.
No Rio, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) iniciou sua Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza na última segunda-feira (23). Há, entretanto, um calendário a ser seguido por aqueles que irão se vacinar contra a Influenza. Até o próximo dia 15 de abril, a imunização será exclusiva para idosos, a partir dos 60 anos, bem como para trabalhadores da saúde. No entanto, pessoas maiores de 80 anos cadastrados nas clínicas da família, receberão a aplicação da vacinação em domicílio, até 22 de maio.
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