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Atletas da UNG representarão Brasil nos Jogos Olímpicos

Representantes do atletismo brasileiro nas Olimpíadas deixam mensagem especial para os futuros vencedores
Assessoria de Comunicação Por: 07/07/2021 - 15:02 - Atualizado em: 12/07/2021 - 14:06
Por Elen Soares.
 
Na última terça-feira, 06 de julho, a Universidade UNG recebeu a visita especial dos seus alunos e atletas que estarão nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Alexsandro Melo - salto triplo e em distância, e Thiago Moura, - salto em altura, estiveram acompanhados pelo treinador e professor do curso de Educação Física da UNG, Neilton Moura e, durante a visita, eles cumpriram algumas formalidades e compartilharam um pouco de suas expectativas para as Olímpiadas de 2021.     
 
A convocação dos atletas foi anunciada na última quinta-feira, 1º de julho. Os atletas contam que, desde então, eles têm mantido a rotina de treinos isolados no Estádio da Ponte Grande. Já vacinados contra a Covid-19, os atletas seguem uma alimentação rigorosa. As provas nas quais concorrem serão realizadas no período da manhã, devido a diferença do fuso horários, eles já iniciaram um treinamento de adaptação.   
 
De acordo com Thiago Moura e Alexsandro Melo, a Universidade UNG e seus professores, os ajudam muito na condução dos estudos, treinos e competições. Por meio do auxílio deles, explicam que é possível conciliar todas as atividades, pois ambos têm uma rotina constante de viagens e precisam de apoio e suporte para equilibrá-las.    
 
Além de preparo os dois atletas realizam frequentemente testes de PCR. Até a viagem serão quatro (4) testagens e durante o evento olímpico serão testados diariamente, conforme as recomendações do Comitê Olímpico, que segundo eles, se preocupa muito com as atletas.   
 
 
Um pouco das origens  
 
Alexsandro é de Londrina e foi nas pistas de lá que começou sua jornada nas provas de velocidade, quando o então treinador, Fernando Donatai, conferiu a ele o título de Bolt brasileiro.  Após mudar de categoria (hoje disputa salto em distância), fez questão de manter o apelido. “O meu primeiro treinador me conferiu essa honra de ser chamado de Bolt”.    
 
Thiago vem de uma família de atletas e treinadores e, desde muito cedo, começou a se preparar para o atletismo. Aos 12 anos, iniciou os treinos com maior seriedade, orientado pelo pai, Neilton Moura, técnico de ambos. Thiago sempre seguiu esse caminho e teve a certeza de que iria chegar aonde está. “Queria fazer parte do grupo seleto”, explica ele.  
 
Perfis e mensagens de otimismo 
 
Os dois jovens têm histórias e origens diferentes mas, em comum, o amor pelo esporte. Alexsandro se define da seguinte forma. “Sou Olímpico, comecei a treinar por isso, a partir da primeira convocação, em 2019, já me senti parte disso”.  
 
Diante dos esforços e dificuldades potencializados pela pandemia, cientes mais que ninguém das dificuldades e desafios que todo atleta enfrenta, especialmente neste momento em que  muitos jovens sonhadores se viram impedidos de treinar, eles deixam  mensagens de otimismo:  "Simplesmente acreditem. Independente do que acontecer, continuem acreditando. Mesmo no fundo do poço, eu tinha tudo para desistir, mas cheguei até aqui. Nunca será fácil, mas acreditar independente do que aconteça, muda tudo", declara Thiago.     
Alexsandro, o Bolt brasileiro, reforça os conselhos do amigo e companheiro de Olimpíadas, dizendo. “Eu costumo falar que não adianta subir um degrau, quem sonha alto tem que lutar. É complicado estar entre os melhores. Passei por muitas coisas, mas por conta de meu objetivo, não desisti. Não desistam no primeiro degrau”.     

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